Terapias Integrativas

Terapias Integrativas
agende seu atendimento: elisaom1@gmail.com

segunda-feira

Conhecer os outros é sabedoria.
Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior.
Lao Tse

quarta-feira

Teoria Gaia

Em 1969, num encontro cientíiico em Princeton, Lovelock, pela primeira vez, apresentou sua hipótese da Terra como um sistema auto-regulador. Logo depois disso, um amigo romancista, reconhecendo que a idéia de Lovelock representava o renascimento de um importante mito antigo, sugeriu o nome "hipótese de Gaia", em honra da deusa grega da Terra. Lovelock, com prazer, aceitou a sugestão e, em 1972, publicou a primeira versão extensa de sua idéia num artigo intitulado "Gaia as Seen through the Atmosphere".
Nessa época, Lovelock não tinha idéia de como a Terra poderia regular sua temperatura e a composição de sua atmosfera; o que ele sabia é que os processos auto-reguladores tinham de envolver organismos na biosfera. Também não sabia quais eram os organismos que produziam quais gases. No entanto, ao mesmo tempo, a microbiologista norte-americana Lynn Margulis estava estudando os mesmos processos que Lovelock precisava entender - a produção e a remoção de gases por vários organismos, incluindo especialmente as miríades de bactérias presentes no solo da Terra. Margulis lembra-se de que continuava perguntando: "Por que todos concordam com o fato de que o oxigênio atmosférico ... provém da vida, mas ninguém fala sobre os outros gases atmosféricos que provêm da vida?" Logo depois, vários colegas dela recomendaram que conversasse com James Lovelock, o que levou a uma longa e proveitosa colaboração, a qual resultou na hipótese de Gaia plenamente científica.
Os backgrounds e áreas científicos em que eram peritos James Lovelock e Lynn Margulis converteram- se num perfeito casamento. Margulis não teve dificuldade em responder a Lovelock muitas perguntas a respeito das origens biológicas dos gases atmosféricos, ao passo que Lovelock contribuiu com concepções provenientes da química, da termodinâmica e da cibernética para a emergente teoria de Gaia. Desse modo, ambos os cientistas foram capazes de, gradualmente, identificar uma complexa rede de laços de realimentação, a qual - conforme propuseram como hipótese - criaria a auto-regulação do sistema planetário.
O aspecto de destaque desses laços de realimentação está no fato de que ligam conjuntamente sistemas vivos e não-vivos. Não podemos mais pensar nas rochas, nos animais e nas plantas como estando separados uns dos outros. A teoria de Gaia mostra que há um estreito entrosamento entre as partes vivas do planeta - plantas, microorganismos e animais - e suas partes não-vivas - rochas, oceanos e a atmosfera.
O ciclo do dióxido de carbono é uma boa ilustração desse ponto.~ Os vulcões da Terra têm vomitado enormes quantidades de dióxido de carbono (CO2) durante milhões de anos. Uma vez que o CO2 é um dos principais gases de estufa, Gaia precisa bombeá-lo para fora da atmosfera; caso contrário, ficaria quente demais para a vida. Plantas e animais reciclam grandes quantidades de CO2 e de oxigênio nos processos da fotossíntese, da respiração e da decomposição. No entanto, essas trocas estão sempre em equilíbrio e não afetam o nível de CO2 da atmosfera. De acordo com a teoria de Gaia, o excesso de dióxido de carbono na atmosfera é removido e reciclado por um enorme laço de realimentação, que envolve a erosão das rochas como um componente-chave. No processo da erosão das rochas, estas combinam-se com a água da chuva e com o dióxido de carbono para formar várias substâncias químicas denominadas carbonatos.
O CO2 é então retirado da atmosfera e retido em soluções líquidas. Esses processos são puramente químicos, não exigindo a participação da vida. No entanto, Lovelock e outros descobriram que a presença de bactérias no solo aumenta enormemente a taxa de erosão das rochas. Num certo sentido, essas bactérias do solo atuam como catalisadores do processo de erosão das rochas, e todo o ciclo do dióxido de carbono poderia ser visto como o equivalente biológico dos ciclos catalíticos estudados por Manfred Eigen.
Os carbonatos são então arrastados para o oceano, onde minúsculas algas, invisíveis a olho nu, os absorvem e os utilizam para fabricar primorosas conchas calcárias (de carbonato de cálcio). Desse modo, o CO2 que estava na atmosfera vai parar nas conchas dessas algas diminutas. Além disso, as algas oceânicas também absorvem o dióxido de carbono diretamente do ar. Quando as algas morrem, suas conchas se precipitam para o fundo do mar, onde formam compactos sedimentos de pedra calcária (outra forma do carbonato de cálcio). Devido ao seu enorme peso, os sedimentos de pedra calcária gradualmente afundam no manto da Terra e se fundem, podendo até mesmo desencadear os movimentos das placas tectônicas. Por fim, parte do CO2 contido nas rochas fundidas é novamente vomitado para fora por vulcões, e enviado para uma outra rodada do grande ciclo de Gaia. O ciclo todo - ligando vulcões à erosão das rochas, a bactérias do solo, a algas oceânicas, a sedimentos de pedra calcária e novamente a vulcões - atua como um gigantesco laço de realimentação, que contribui para a regulação da temperatura da Terra. Algas (coccolithophore) oceânicas com conchas calcárias. À medida que o Sol fica mais quente, a ação bacteriana no solo é estimulada, o que aumenta a taxa de erosão das rochas. ísso, por sua vez, bombeia mais CO2 para fora da atmosfera e, desse modo, esfria o planeta. De acordo com Lovelock e com Margulis,laços de realimentação semelhantes - interligando plantas e rochas, animais e gases atmosféricos, microorganismos e os oceanos - regulam o clima da Terra, a salinidade dos seus oceanos e outras importantes condições planetárias.
A teoria de Gaia olha para a vida de maneira sistêmica, reunindo geologia, microbiologia, química atmosférica e outras disciplinas cujos profissionais não estão acostumados a se comunicarem uns com os outros. Lovelock e Margulis desafiaram a visão convencional que encarava essas disciplinas como separadas, que afirmava que as forças da geologia estabelecem as condições para a vida na Terra e que as plantas e os animais eram meros passageiros que, por acaso, descobriram justamente as condições corretas para a sua evolução.
De acordo com a teoria de Gaia, a vida cria as condições para a sua própria existência.
Nas palavras de Lynn Margulis:Enunciada de maneira simples, a hipótese [de Gaia] afirma que a superfície da Terra, que sempre temos considerado o meio ambiente da vida, é na verdade parte da vida. A manta de ar - a troposfera - deveria ser considerada um sistema circulatório, produzido e sustentado pela vida. ... Quando os cientistas nos dizem que a vida se adapta a um meio ambiente essencialmente passivo de química, física e rochas, eles perpetuam uma visão seriamente distorcida. A vida, efetivamente, fabrica e modela e muda o meio ambiente ao qual se adapta. Em seguida, esse "meio ambiente" realimenta a vida que está mudando e atuando e crescendo nele. Há interações cíclicas constantes.

(texto inspirado no Livro: A teia da vida de Fritjot Capra)

Desiderata

Bom dia!
e um abraço com carinho

segue um texto que pode ser útil ler em alguns momentos de nossas vidas

Desiderata

"Siga tranqüilamente
entre a inquietude e a pressa,
lembrando-se de que sempre paz no silêncio.
Tanto quanto possível sem humilhar-se, viva em harmonia com todos que o cercam.
Fale a sua verdade, mansa e claramente.
E ouça a dos outros, mesmo dos insensatos e ignorantes, eles também
têm sua própria história. Evite as pessoas agressivas e transtornadas, elas afligem o nosso espírito. Se você se comparar com os outros você se tornará presunçoso e magoado. Pois, haverá sempre alguém inferior e
alguém superior a você.


Você é filho do Universo,
irmão das estrelas e árvores.
Você merece estar aqui,
e mesmo se você não pode perceber,
a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.

Viva intensamente o que já pode realizar
Mantenha-se interessado em seu trabalho, ainda que humilde ele é o que de real existe ao longo de todo o tempo.
Seja cauteloso nos negócios, porque o mundo está cheio de astúcias. Mas não caia na descrença, a virtude existirá sempre.
Muita gente luta por altos ideais e em toda parte a vida está cheia de heroísmo.

Seja você mesmo
Principalmente não simule afeição
E não seja descrente do amor
Porque mesmo diante de tanta aridez e desencanto
Ele é tão perene como a relva.
Aceite, com carinho, o conselho dos mais velhos
Mas também seja compreensivo aos impulsos inovadores da juventude.

Alimente a força do espírito que o protegerá no infortúnio inesperado, mas não se desespere com perigos imaginários:
muitos temores nascem do cansaço e da solidão.
E a despeito de uma disciplina rigorosa
Seja gentil para consigo mesmo

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores,
você merece estar aqui
e, mesmo se você não pode perceber,
a Terra e o Universo vão cumprindo o seu destino.

Portanto esteja em Paz com Deus
Como quer que você o conceda
E quaisquer que seja seus trabalhos e aspirações
Na fatigante jornada pela vida
Mantenha-se em paz com sua própria alma
Acima da falsidade dos desencantos e agruras

O mundo ainda é bonito

Seja Prudente

Faça tudo para Ser Feliz

Você é filho do universo, irmão das estrelas e árvores,
você merece estar aqui
".
DESIDERATA - Do Latim Desideratu: Aquilo que se deseja, aspiração. Este texto foi encontrado na velha Igreja de Saint Paul, Baltimore, datado de 1692. Foi citado no livro "Mensagens do Sanctum Celestial", do Fr. Raymond Bernard

segunda-feira

terça-feira

semeando flores...

... está nascendo este Blog...
com carinho vou criando
experimentando possibilidades
e com o tempo vou colhendo